Em um cenário profissional cada vez mais acelerado, a dificuldade de desacelerar no meio do expediente se tornou um dos principais fatores de adoecimento emocional.
A boa notícia é que pausas estruturadas — quando bem orientadas — podem reduzir o estresse, melhorar a atenção, prevenir quadros de ansiedade e até diminuir afastamentos.
Segundo Francine Santos Janczeski Bogo, especialista em gestão estratégica de pessoas, saúde organizacional e prevenção em saúde mental na Halo Inteligência em Gestão, as pausas não são “intervalos vazios”, mas ferramentas terapêuticas que reequilibram o corpo e a mente ao longo da jornada.
Com formação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e ampla experiência em terapia corporal, ergonomia e avaliação da capacidade laboral, Francine destaca que o cérebro não foi feito para operar em ritmo máximo por horas seguidas — e que pequenas intervenções diárias trazem resultados mensuráveis.
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Por que as pausas funcionam?
As pausas reduzem a sobrecarga cognitiva e diminuem a ativação fisiológica do estresse.
Para Francine, esse processo é decisivo para evitar o esgotamento:
- Reorganizam o foco e a atenção
- Reduzem a fadiga mental
- Diminuem tensões musculares e ativam circuitos de relaxamento
- Previnem irritabilidade, ansiedade e impulsividade
- Melhoram a capacidade de tomada de decisão
- Favorecem um ambiente com mais produtividade sustentável
A combinação entre ergonomia, avaliação funcional e práticas de regulação emocional — temas em que Francine é referência — permite criar protocolos de pausa com impacto direto no bem-estar e no desempenho.
Como realizar pausas que realmente acalmam a mente
Nem toda pausa é restauradora. Mudar de aba no computador ou rolar redes sociais pode até desgastar mais o cérebro.
Aqui estão métodos validados e aplicáveis em qualquer rotina de trabalho.
1. Pausa de respiração consciente (2 a 3 minutos)
Ideal para momentos de tensão e sobrecarga.
Como fazer:
- Inspire profundamente pelo nariz por 4 segundos.
- Segure o ar por 2 segundos.
- Expire lentamente por 6 segundos.
- Repita de 5 a 8 ciclos.
Essa técnica ativa o sistema parassimpático, responsável pelo relaxamento, reduz a frequência cardíaca e melhora a clareza mental.
2. Pausa Corporal (3 a 5 minutos)
Indicada para liberar tensões acumuladas no pescoço, ombros e lombar.
Passos simples:
- Alongue cervicalmente, levando a orelha em direção ao ombro por alguns segundos.
- Gire suavemente os ombros para trás e para frente.
- Estique os braços acima da cabeça, mantendo a respiração lenta.
Francine reforça que essa pausa também contribui para a ergonomia e prevenção de dores musculoesqueléticas.
3. Pausa de desconexão visual (1 a 2 minutos)
Essencial para quem passa muitas horas em frente às telas.
O que fazer:
- Afaste o olhar da tela.
- Fixe os olhos em um ponto distante, preferencialmente próximo a uma janela.
- Pisque voluntariamente por alguns segundos para hidratar os olhos.
Essa prática reduz fadiga ocular, dores de cabeça e melhora o foco.
4. Micro pausas de regulação emocional (30 a 60 segundos)
Úteis em reuniões longas, mudanças de tarefa ou momentos de frustração.
Sugestões rápidas:
- Solte o ar pela boca, de forma longa e lenta.
- Massageie a musculatura entre as sobrancelhas e a mandíbula.
- Coloque a mão no peito e perceba o ritmo da respiração.
Pequenos ajustes evitam a escalada do estresse ao longo do dia.
5. Pausa estruturada de qualidade (10 a 15 minutos)
Realizada de 2 a 3 vezes ao dia.
Inclui práticas que restauram o corpo e a mente, como:
- Caminhada leve
- Escuta de um áudio relaxante
- Alongamentos completos
- Hidratação e alimentação leve
É nesse intervalo que o cérebro reorganiza informações e melhora a capacidade produtiva — conceito alinhado ao Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), ferramenta dominada por Francine em sua metodologia de avaliação.
Com que frequência fazer as pausas?
Embora a necessidade varie conforme a atividade, as pesquisas em ergonomia e saúde do trabalhador indicam:
- A cada 50 a 90 minutos, realizar uma pausa curta de 3 a 5 minutos
- Ao menos uma pausa estruturada de 10 a 15 minutos pela manhã e outra à tarde
- Inserir micro pausas sempre que notar tensão, irritação, cansaço ou queda de foco
O mais importante é a consistência: pausas feitas de forma planejada e contínua previnem sobrecarga e reforçam a performance sustentável — um dos pilares da atuação da Halo.
Por que isso previne doenças mentais?
Quando incorporadas estrategicamente à rotina, as pausas protegem contra:
- Ansiedade
- Burnout
- Estresse crônico
- Insônia
- Irritabilidade persistente
- Queda de produtividade
- Afastamentos por saúde mental
Para Francine, cuidar da mente dentro do expediente é parte da gestão estratégica de pessoas, não um luxo.
Empresas que incentivam pausas adequadas reduzem afastamentos, fortalecem times e melhoram a qualidade do trabalho entregue.
O impacto direto no ambiente de trabalho
A experiência da Francine na Halo mostra que equipes que praticam pausas orientadas apresentam:
- Menos conflitos
- Comunicação mais clara
- Maior criatividade
- Aumento da energia e motivação
- Redução de erros
- Senso de pertencimento mais forte
Trata-se de um investimento simples, de baixo custo e alto retorno.
Cuide da saúde mental da sua equipe com estratégias comprovadas
A Halo Inteligência em Gestão ajuda empresas a implementarem práticas de bem-estar que reduzem afastamentos e fortalecem times.
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FAQ — Pausas no Trabalho para Acalmar a Mente e Prevenir Doenças Mentais
1. Por que fazer pausas no trabalho é importante para a saúde mental?
As pausas reduzem a sobrecarga cognitiva, regulam o nível de estresse e ajudam o cérebro a reorganizar informações.
Segundo a especialista Francine Santos Janczeski Bogo, pausas estratégicas diminuem a chance de ansiedade, burnout, irritabilidade e queda de desempenho.
2. Qual é a frequência ideal de pausas durante o expediente?
A recomendação mais eficaz é:
- Pausas curtas de 3 a 5 minutos a cada 50–90 minutos de trabalho.
- Micro pausas ao perceber tensão ou queda de foco.
- Pausas estruturadas de 10 a 15 minutos no período da manhã e à tarde.
3. Pausas realmente aumentam a produtividade?
Sim. Pausas bem orientadas restauram energia mental e física, o que melhora foco, tomada de decisões e qualidade das entregas.
Francine reforça que produtividade sustentável só existe quando a mente está regulada.
4. Rolar redes sociais conta como pausa?
Não. Atividades como scrolling, notificações e estímulos rápidos prolongam o estresse mental.
Pausas restauradoras devem envolver respiração, movimento, descanso ocular ou desconexão sensorial.
5. Quais são as melhores pausas para acalmar a mente rapidamente?
As melhores técnicas incluem:
- Respiração consciente (4–2–6)
- Alongamentos simples de pescoço e ombros
- Pausa de desconexão visual
- Micro pausas emocionais (ex.: expiração longa)
Todas são validadas em contextos de ergonomia e saúde do trabalhador.
6. Pausas ajudam a prevenir burnout?
Sim. Para Francine, o burnout é resultado de sobrecarga prolongada sem recuperação.
Pausas regulares diminuem o estresse crônico, regulam o humor e previnem comportamentos típicos do esgotamento profissional.
7. É possível aplicar essas pausas em ambientes muito acelerados?
Sim. As micro pausas, com 30 a 60 segundos, foram desenvolvidas justamente para rotinas intensas.
Mesmo em agendas cheias, é possível inserir pequenos momentos de regulação emocional.
8. A empresa pode incentivar pausas sem perder produtividade?
Não só pode, como deve. Empresas que adotam políticas de pausas estratégicas registram redução de afastamentos, menos erros, melhor clima organizacional e mais foco.
Esse é um dos pilares da metodologia da Halo Inteligência em Gestão.
9. Pausas são uma obrigação legal ou uma recomendação?
Algumas pausas são obrigatórias pela legislação trabalhista, mas Francine reforça que pausas mentais e ergonômicas vão além do mínimo exigido por lei — elas fazem parte da gestão estratégica de pessoas e da prevenção em saúde mental.
10. Como a Halo pode ajudar minha empresa a implementar essas práticas?
A Halo desenvolve programas personalizados de saúde organizacional, ergonomia, prevenção em saúde mental e gestão estratégica de pessoas, conduzidos por especialistas como Francine.
Isso inclui diagnóstico, protocolo de pausas, treinamentos e acompanhamento contínuo.
